Estudo revela efeitos de isotretinoína para tratar fotoenvelhecimento da pele, mesmo após a interrupção do uso

Fonte: MF Press Global

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O fotoenvelhecimento é um dos principais fatores que contribuem para o envelhecimento da pele, precipitando o aparecimento de rugas e manchas. Ele é resultado da exposição crônica à radiação ultravioleta (UV) do sol ao longo do tempo. Os raios UV penetram na pele, causando danos ao colágeno e ao DNA das células, levando à perda de elasticidade e ao surgimento de rugas.

Além disso, ele pode desencadear a produção de melanina, gerando manchas escuras na pele. Em geral, a sua prevenção envolve o uso de protetor solar, roupas de proteção e evitar a exposição excessiva ao sol, no entanto, existem tratamentos estéticos que podem ajudar a prevenir a condição.

Estudo aborda os efeitos de isotretinoína na pele

Um novo estudo publicado na revista científica International Journal of Dermatology, analisou os efeitos e a durabilidade do uso de isotretinoína, também conhecido como roacutan, em tratamentos de pele.

O estudo analisou, não apenas os efeitos da droga, originalmente usado para o tratamento de acne,  na pele, mas também seus benefícios a longo prazo, mesmo com a interrupção do seu uso e identificou que seus efeitos permanecem cerca de 12 semanas após o tratamento.

Os benefícios do uso do medicamento

De acordo com a médica pós graduada em dermatologia, Dra. Nicolly Machado, especialista no uso de roacutan em baixas doses para rejuvenescimento, os resultados do estudo permitem entender melhor os benefícios da prática.

O roacutan já é usado em tratamentos de rejuvenescimento da pele há muito tempo, trazendo excelentes efeitos na renovação da pele, melhorando poros e reduzindo rugas, mas com os resultados desse novo estudo é possível entender melhor a duração dos seus efeitos”.

Uma duração de 12 meses após o tratamento representa efeitos duradouros da técnica, beneficiando a saúde e aparência da pele por muito tempo após o seu uso”, ressalta Dra. Nicolly Machado.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.