Empreendedorismo feminino brasileiro atinge marco histórico, especialista sugere que números são ainda maiores

grupo de mulheres de negocios trabalhando com laptop

grupo de mulheres de negocios trabalhando com laptop

O empreendedorismo feminino no Brasil está cada vez mais ganhando maior dimensão com a ascensão das mulheres no mundo dos negócios. Em números recordes, a participação feminina está impulsionando a esfera empresarial do país. No entanto, especialistas lembram que os dados que temos à disposição podem não refletir totalmente a totalidade de mulheres gerindo negócios próprios, já que muitas trabalhadoras informais estão construindo seus próprios empreendimentos fora dos registros oficiais.

A recente pesquisa conduzida pelo Sebrae, a partir de dados do IBGE, anunciou um marco histórico para as empreendedoras brasileiras. No terceiro trimestre do último ano, mais de 10,3 milhões de mulheres eram identificadas como protagonistas de seus próprios negócios, representando uma parcela significativa do cenário empreendedor. Porém, esse cenário pode ser muito mais diversificado e impactante do que os números apresentados.

De acordo com a empresária estudante de neurobusiness e especialista em comportamento, Simone Resende, o empreendedorismo informal tem se destacado cada vez mais após a pandemia, “As mulheres que atuam nesses segmentos muitas vezes não aparecem nos registros oficiais, mas estão moldando a economia de maneiras únicas e surpreendentes”, afirma a especialista.

Desde barraquinhas de comida na rua, confeiteiras que trabalham em casa, manicures a domicílio ou vendedoras de artesanato, as mulheres no empreendedorismo informal enfrentam uma série de desafios, desde a falta de recursos financeiros até a escassez de oportunidades de formação especializada, “No entanto, muitas possuem resiliência e determinação admiráveis, construindo um mosaico de histórias inspiradoras que merecem ser contadas. Essas mulheres não apenas sustentam suas famílias e fomentam a economia local de suas comunidades, mas também contribuem para a dinâmica econômica do país”, acrescenta Simone.

A especialista em comportamento explica que para capturar a verdadeira amplitude e impacto do empreendedorismo feminino no Brasil, é vital alargar a lente para enxergar as empresárias informais, “Reconhecer a contribuição dessas mulheres é um passo crucial para uma compreensão mais profunda e justa do cenário empreendedor”, acrescenta.

À medida que testemunhamos a ascensão sem precedentes do empreendedorismo feminino no Brasil, devemos olhar além dos números e adentrar as histórias que estão sendo escritas nas ruas de todo o país.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.