Empatia: Vilã ou mocinha de uma boa liderança?

A empatia, quando bem usada, ajuda a ter colaboradores mais alinhados aos objetivos do negócio e traz, por consequência, melhores resultados, afirma a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan

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A liderança é um termo muito amplo que possui diversas variáveis e formas de ser encarado, mas existe um conceito que tem sido cada vez mais trazido à tona quando se fala de liderança e trazido opiniões divergentes: A empatia.

A empatia é uma qualidade fundamental para líderes, pois ajuda a criar laços fortes e entender melhor a equipe, porém, quando é usada de forma excessiva, pode trazer problemas, como prejudicar a tomada de decisões e deixar a equipe confusa e sem direção.

Como usar a empatia na liderança?

De acordo com a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan, a empatia deve ser usada para entender o colaborar, ouvir feedbacks e fazer os ajustes necessários, mas não para assumir conciliações que prejudicam o andamento de toda a equipe.

“Ser um líder empático ajuda a tornar todo o clima organizacional melhor, mais tranquilo, evitar problemas entre a equipe, ajuda a ouvir feedbacks com mais eficiência, mas para isso é preciso ter moderação pois é preciso conciliar interesses sempre focando nos objetivos da equipe como um todo”, explica.

5 dicas para ser um líder mais empático:

01 – Saiba escutar ativamente, fazendo perguntas e mostrando interesse genuíno;

02 – Crie um ambiente confortável para que as pessoas compartilhem suas preocupações;

03 – Entenda de emoções, esteja atento aos sinais emocionais e valide os sentimentos da equipe;

04 – Entenda as necessidades individuais e ofereça suporte;

05 – Dê o exemplo, mostre empatia em suas ações.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.