Diagnósticos tardios: Entenda transtornos descobertos na fase adulta

TRASNTORNOS

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Transtornos como ansiedade, TDAH e Borderline podem impactar bastante a qualidade de vida de um indivíduo, sintomas como desânimo persistente, medo excessivo, alterações de humor e dificuldade em tomar decisões afetam o bem-estar emocional e social.

O diagnóstico tardio, especialmente na idade adulta, tem sido cada vez mais comum, ocorrendo com famosas como Cleo Pires e Boca Rosa, que foram diagnosticadas com TDAH, mas pode ser desafiador, pois muitas vezes os sintomas são confundidos com estresse ou outras condições.

Por que os diagnósticos tardios têm aumentado?

O aumento dos diagnósticos tardios de transtornos pode estar relacionado a hábitos da vida moderna ou à dificuldade de diferenciar seus sintomas de outras condições, afirma o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.

Alguns hábitos de vida do paciente podem ter relação direta com as condições, como o uso excessivo de redes sociais, celular, tv, etc., contribuindo para disfunção do córtex pré-frontal, região comprometida no TDAH, na depressão, ansiedade, por exemplo, o que pode levar a diagnósticos equivocados ou incompletos, comorbidades podem ocorrer nestas condições”.

Por isso, é essencial que o processo de diagnóstico seja individualizado para entender bem a cognição do paciente, buscar se houve estratégias durante a vida que mascararam os sintomas de doença na infância e adolescência, seus hábitos de vida, histórico familiar e assim direcionar melhor o tratamento ” Explica Dr. Flávio H. Nascimento.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.