Descubra quais são as 10 cidades mais caras para comprar imóveis no país

Fonte: MF Press

Rafael Scodelario 1

Os preços de aluguel e compra de imóveis atingiram novas máximas nos últimos quatro anos, de acordo com uma pesquisa feita pelo QuintoAndar. impulsionados pela alta taxa de juros e pela escassez de estoque, os imóveis estão com valores cada vez mais altos.

Um levantamento realizado pelo grupo imobiliário em 2023 revelou que os bairros nobres, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, São Paulo e no estado de Santa Catarina, estão se valorizando. “Temos Ipanema e Leblon com preços cada vez maiores. Ainda, o centro e a Barra Sul de Balneário Camboriú, acompanhado por Itapema mostram uma tendência do Sul do país em aumentar o preço dos imóveis. São Paulo também tem preços altos, até bairros como Itaim Bibi tem mostrado preços cada vez mais onerosos”, afirma o corretor de imóveis Rafael Scodelario.

De acordo com Rafael, a dinâmica de oferta e procura também contribui para o incremento nos preços. “Locais como no litoral catarinense foram impulsionados por cidades turísticas, que estão passando por um boom imobiliário. Até mesmo cidades próximas dos polos de turismo estão crescendo devido à falta de terrenos e imóveis, impulsionadas pela limitação do espaço físico”, acrescenta Scodelario.

De acordo com os dados do Índice Fipe ZAP liberados em fevereiro de 2024, o valor médio do metro quadrado no Brasil é de R$ 8.750. O relatório ainda indica um aumento imobiliário de 5,19% nos últimos 12 meses.

Confira as cidades com m² mais caros do país:

  1. Balneário Camboriú (SC) – R$ 12.822 por m²

  2. Itapema (SC) – R$ 12.660 por m²

  3. Vitória (ES) – R$ 11.013 por m²

  4. Florianópolis (SC) – R$ 10.833 por m²

  5. São Paulo (SP) – R$ 10.703 por m²

  6. Itajaí (SC) – R$ 10.624 por m²

  7. Rio de Janeiro (RJ) – R$ 9.986 por m²

  8. Barueri (SP) – R$ 9.912 por m²

  9. Curitiba (PR) – R$ 9.122 por m²

  10. Brasília (DF) – R$ 9.010 por m²

Segundo o corretor, em Santa Catarina os imóveis estão cada vez mais em alta. “Balneário acumula uma valorização imobiliária de 9,46% nos últimos 12 meses. Assim como Itapema, que já é uma das cidades mais buscadas para investir no estado. Ela conta com quase 76 mil habitantes, porém alcança 1 milhão de turistas durante a temporada de verão. Os imóveis à venda na cidade valorizaram 19,42% no último ano. Ainda, o valor médio do metro quadrado na capital, Florianópolis, acumulou nos últimos 12 meses a valorização de 11,77%”, acrescenta o corretor.

Já São Paulo, que tem cerca de 11,4 milhões de habitantes, no ranking das cidades mais populosas do mundo, também observa um aumento nos preços. “A cidade é considerada o centro financeiro e urbano do Brasil. Por isso, comprar um imóvel lá não é tão barato assim, O acumulado em 12 meses para a capital paulista foi de 4,68%”, acrescenta o especialista

A cidade maravilhosa também apresenta uma valorização imobiliária constante. “O Rio é famoso por suas praias belíssimas, além de pontos turísticos famosos no mundo todo. Nos últimos 12 meses a cidade apresentou uma valorização imobiliária de 1,41%. Por menor que pareça, os preços de imóveis já eram altos no local”, esclarece Rafael.

Curitiba, a capital do Paraná, conhecida pela beleza e arborização, também é conhecida pelos altos preços. “A cidade tem o título de capital ecológica por conta da grande quantidade de áreas verdes distribuídas pelas ruas. Além de possuir diversos pontos turísticos famosos, como o Museu Oscar Niemeyer. Com os imóveis cada vez mais procurados no município, a valorização imobiliária foi de 6,97% nos últimos 12 meses”, finaliza Scodelario.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.