Acidentes domésticos são a causa mais comum de lesões entre crianças de 0 a 4 anos; médico dá dicas de prevenção

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Os acidentes domésticos são a causa mais comum de lesões entre crianças de 0 a 4 anos. Dados da ONG Criança Segura mostraram que as quedas costumam acontecer, mais frequentemente, entre crianças de até 9 anos de idade – dado corroborado pelo Ministério da Saúde, que alerta que acidentes domésticos são a principal causa de morte em crianças de até 9 anos no Brasil.

Ainda segundo a ONG, cerca de 3,6 mil garotos e garotas morrem e outras 111 mil são hospitalizadas todo ano no país devido a quedas, afogamentos, queimaduras.

De acordo com o médico neurocirurgião pediátrico Dr. Alexandre Canheu, quando os bebês estão se desenvolvendo, é necessário deixar que eles explorem o meio em que vivem é nesse processo de explorar que, muitas vezes, acontecem os acidentes domésticos.

“O seu bebê não pode ficar o tempo inteiro no colo. Ele precisa ter contato da barriga com o chão, quando está engatinhando; dos pezinhos com o chão, quando começa a andar… Ele vai mexer em tudo que está em volta e isso é normal”, disse.

No entanto, de acordo com o médico, é possível preparar o meio ambiente da criança para que acidentes sejam evitados. “As vezes a gente não tem a casa preparada para que as crianças explorem. Então, é importante: proteger as tomadas, esconder objetos pontiagudos”, completou.

Por fim, o médico esclareceu o ponto mais importante: “as crianças devem ter supervisão dos pais. A distância correta enquanto a criança explora os ambientes é a de um braço. Assim, caso aconteça algo, os pais podem rapidamente agir. É necessário deixar a criança livre, mas não sem supervisão”, finalizou.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.