A ansiedade é um processo natural do corpo humano que ajuda o indivíduo a situações de ameaças, no entanto, com as mudanças no estilo de vida, cada vez mais tem se a ansiedade tem se tornado patológica, isto é, se transformado em uma doença. O Brasil, de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde – é o país com a maior população ansiosa do mundo.
Com essa amplitude da presença do problema normalmente surgem diversas dúvidas em relação à identificação da diferença entre a ansiedade considerada normal e a patológica.
Ansiedade x patologia
De acordo com o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, é importante analisar os impactos da ansiedade no dia a dia.
“Os sintomas, tanto da ansiedade normal, quanto da patológica, são os mesmos, com mudanças apenas na sua frequência e intensidade. A ansiedade, em níveis normais, ocorre apenas em situações de perigo real ou ameaças presentes, já na patológica ela acontece mesmo em situações cotidianas e com uma alta intensidade que pode desencadear outros problemas e prejudicar a saúde mental e física do indivíduo”.
“Além disso, a ansiedade patológica gera sintomas, em alta intensidade em comparação com a normal, como taquicardia, dor no peito, dores de cabeça, tontura, sensação de despersonalização, sudorese, entre outros”, explica Dr. Flávio H. Nascimento.
Como prevenir a ansiedade patológica?
É possível manter a ansiedade em níveis normais com alguns cuidados diários e acompanhamento profissional, afirma Dr. Flávio H. Nascimento.
“É possível prevenir ou controlar a ansiedade patológica, primeiramente com acompanhamento médico, que é essencial para terapias comportamentais, uso de medicamentos e outras abordagens para tratar o problema, mas também existem alguns cuidados que podem ajudar”.
“Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, yoga ou meditação, manter hábitos saudáveis, como exercícios regulares e uma dieta equilibrada, estabelecer limites saudáveis, ter equilíbrio entre trabalho e lazer e ter autocuidado é importante para manter o equilíbrio da ansiedade”, explica Dr. Flávio H. Nascimento.