Em um novo estudo que promete redefinir o entendimento sobre superdotação, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, renomado membro de sociedades de alto QI e presidente da ISI Society — a sociedade de alto QI mais restrita do mundo —, propõe uma abordagem revolucionária para entender as mentes mais brilhantes. Segundo ele, a superdotação não deve ser vista apenas como um traço de excepcionalidade isolado, mas sim como uma “neurodivergência evolutiva”, um conceito que ele detalha em seu recente estudo.
“A superdotação é frequentemente mal interpretada. Não é uma simples vantagem intelectual; é uma forma complexa de neurodivergência que evoluiu para oferecer vantagens adaptativas em ambientes desafiadores”, explica Dr. Abreu.
Diferentemente das neurodivergências tradicionalmente associadas a transtornos como o autismo, TDAH e dislexia, que podem apresentar desafios significativos, a neurodivergência evolutiva descrita por Dr. Abreu destaca-se por promover capacidades cognitivas e emocionais superiores. Este novo entendimento não só enaltece as características únicas dos superdotados, mas também separa claramente a superdotação de possíveis conotações negativas associadas a disfunções.
O estudo de Dr. Abreu, que é também um recente eleito membro da Sigma Xi, sociedade científica que conta com mais de 200 laureados com prêmios Nobel, baseia-se em uma extensa revisão bibliográfica e observações neurobiológicas. “Nossas análises mostram que o cérebro de indivíduos superdotados possui uma ativação e conectividade superiores em áreas cruciais como o córtex pré-frontal, responsável por funções executivas avançadas, planejamento e controle emocional“, diz ele.
Além de oferecer um novo olhar sobre as capacidades intelectuais e emocionais, o conceito de neurodivergência evolutiva visa também influenciar positivamente as estratégias de educação e integração social dos superdotados. “É essencial que os sistemas educacionais e a sociedade reconheçam essas capacidades como vantagens evolutivas e não como anomalias a serem corrigidas”, defende Dr. Abreu.
Este novo paradigma pode contribuir significativamente para a desestigmatização da neurodivergência e para a valorização da diversidade cognitiva e emocional. “A superdotação, vista sob essa nova luz, pode ser uma chave para resolver problemas complexos e liderar inovações em diversas áreas do conhecimento e da atividade humana”, conclui Dr. Abreu.
A redefinição proposta pelo Dr. Fabiano de Abreu promete abrir novos caminhos para o entendimento e apoio às mentes mais capacitadas do nosso tempo, destacando-as não apenas como excepcionais, mas essenciais para o avanço e adaptação da sociedade em um mundo cada vez mais complexo.