Está estressado? Saiba como isso pode afetar as sua articulações

O estresse pode contribuir para a aumentar a inflamação articular e, consequentemente, as dores, explica o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho

Fonte: MF Press

© Towfiqu barbhuiya I Via Unsplash 2

O estresse é um dos maiores problemas da sociedade atualmente, alcançando níveis cada vez maiores.

De acordo com o relatório “World Mental Health Day 2024”, realizado pelo Instituto Ipsos, o Brasil é o 4º país mais estressado do mundo com 62% dos entrevistados sentindo os impactos do estresse na sua vida.

O estresse crônico pode gerar vários problemas na saúde integral como dores de cabeça, fadiga, ansiedade, entre outros. Mas pouco se fala sobre um grave efeito do estresse, as dores articulares.

O efeito do estresse nas dores articulares

De acordo com o neuro-ortopedista e especialista no tratamento de dor, Dr. Luiz Fеlipе Carvalho, casos de estresse excessivo podem aumentar a percepção da dor no paciente.

“A dor não é só física, ela também envolve o lado mental e emocional e existem vários fatores que podem contribuir para aumentar a sua percepção sobre ela. O estresse, por exemplo, pode fazer a dor parecer ainda pior”.

“Quando você está estressado o corpo libera hormônios que nos deixam mais sensíveis para respostas à dor e aumentam a tensão muscular, o que também ajuda a piorar dores articulares. Por isso, tanto o corpo quanto a mente influenciam o quanto sentimos dor”, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho.

Como reduzir a percepção da dor?

1. Pratique a respiração profunda: Ajuda a relaxar o corpo e diminuir a tensão muscular;

2. Movimente-se: Exercícios leves liberam endorfina, o “analgésico natural” do corpo;

3. Mantenha-se distraído: Focar em atividades prazerosas reduz a atenção na dor;

4. Durma bem: O sono de qualidade ajuda a diminuir a sensibilidade à dor;

5. Gerencie o estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação, ajudam a reduzir a percepção da dor.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.