Dor lombar: Ficar de repouso pode não ser a solução, alerta especialista

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De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, 80% da população terá dores nas costas em algum momento da sua vida. O dado alarmante engloba diversos tipos de dores de coluna, mas o mais comum é a dor lombar.

A dor lombar é um desconforto que afeta a parte inferior das costas e pode ser causada por diversas razões, como lesões musculares, hérnias de disco ou problemas estruturais na coluna.

De acordo com o fisioterapeuta José Ordenes, apenas o repouso não é o suficiente para recuperar os movimentos normais após a dor lombar.

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A primeira coisa que a maioria das pessoas pensa ao sentir dores lombares é no repouso e isso é, também, indicado como estratégia primária por muitos profissionais, agregando apenas técnicas mais simples, como gelo e eletroterapia, mas apenas isso não é o suficiente para uma recuperação total”.

A importância de incluir movimentos na sua recuperação

O movimento deve ser parte importante da reabilitação do paciente para que a coluna consiga voltar a fazer os movimentos que fazia anteriormente, afirma José Ordenes.

A dor lombar dura, em média, três meses, mas mesmo depois desse período é possível ter redução na capacidade de se movimentar caso você não faça o tratamento adequado, primeiramente tirando a dor e depois incluindo gradualmente movimentos para recuperar ações como ficar de pé, flexão e extensão”.

Se você não ‘retreinar’ essas habilidades durante a reabilitação sua coluna ficará mais imóvel e travada, o que vai reduzindo a amplitude dos seus movimentos aos poucos”, afirma José Ordenes.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.