Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada sobre diversos casos de pneumonia em Wuhan, na China, os casos foram causados por uma nova cepa de coronavírus, até então desconhecida em humanos. Poucos meses depois, em de março de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como uma pandemia.
A partir daí a doença se tornou um dos principais alvos dos estudos científicos da época, tanto para entender melhor seus efeitos, surgimento, etc., quanto para o desenvolvimento da vacina, mas até hoje existem estudos que buscam entender detalhes pouco explicados sobre a COVID-19.
Como é o caso do estudo recente “Avaliação do comportamento respiratório de pacientes internados com infecção suspeita ou confirmada de COVID-19 atendidos pela fisioterapia”, conduzida no HCTCO e publicado na revista científica “Cognitions”.
Novas perspectivas sobre os impactos da COVID-19
O estudo, realizado por um grupo de especialistas do Hospital das Clínicas Constantino Otaviano (HCTCO), avaliou o comportamento cardiorrespiratório de pacientes internados com suspeita ou confirmação de COVID-19 e a eficácia da fisioterapia em seu tratamento e identificou que a maioria dos pacientes necessitou de oxigenoterapia, e cerca de metade precisou de VMI (Ventilação Mecânica).
“A COVID 19 causa alterações na função pulmonar, com hipoxemia grave que levam a necessidade de assistência especializada fisioterapêutica para eleição de suporte ventilatório”, ressalta o estudo.
A fisioterapia na escolha do suporte respiratório
Para tratar os efeitos cardiorrespiratórios da COVID-19 é preciso escolher a melhor alternativa para cada paciente e, de acordo com o estudo, o fisioterapeuta é importante nesse processo.
“A COVID 19 causa alterações na função pulmonar, com hipoxemia grave que levam a necessidade de assistência especializada fisioterapêutica para eleição de suporte ventilatório”.
“[…] Os fisioterapeutas que atuam na UTI são responsáveis pelo posicionamento adequado de pacientes com insuficiência respiratória grave e atuam diretamente na indicação e na realização do posicionamento em prona”, ressalta o estudo.