Durante um estudo, publicado na revista científica Nature Plants, focado na compreensão da resposta de algumas plantas ao stress os cientistas notaram que um organelo e uma proteína podem ser responsáveis por fazer as plantas sobreviverem.
Para entender o impacto da proteína COG nas células vegetais, a equipe modificou algumas plantas para que fossem incapazes de produzi-la. Sob condições normais de crescimento, as plantas alteradas cresceram normalmente. No entanto, ao privar as plantas de luz, essenciais para a produção de açúcar a partir da luz solar, as folhas das plantas sem COG apresentaram sintomas como amarelamento, enrugamento e afinamento. Estes indicativos sugeriram a iminência da morte das plantas em resposta à falta de luz.
Após os pesquisadores revertessem a mutação, reintroduzindo a proteína COG, as plantas se recuperaram rapidamente, retomando a vitalidade.
O achado foi recebido com empolgação pela comunidade científica pelo fato de que outros organismos também possuem esse tipo de substância, como os seres humanos, o que abre margem para novas descobertas sobre o seu papel no envelhecimento humano.
De acordo com a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento, Dra. Elodia Avila, idealizadora e apresentadora do podcast “O segredo da Longevidade” a descoberta amplia o conhecimento sobre fatores relacionados ao envelhecimento humano, o que ajuda a, posteriormente, desenvolver-se técnicas para desacelerar o processo.
“Já se conhecem diversos sistemas, processos, substâncias, entre outros fatores relacionados ao envelhecimento humano, mas cada vez mais novos fatores de influência têm sido descobertos, o que é natural uma vez que o envelhecimento é um processo multifatorial”.
“Mas entender quais outros fatores estão envolvidos no processo ajuda a desenvolver melhor novos métodos para desacelerar o envelhecimento”, explica a Dra. Elodia Avila.