Células tronco: Como a técnica ajuda no tratamento de dores?

As células tronco têm sido cada vez mais utilizadas no tratamento de dores, afirma o médico ortopedista, Dr. Luiz Felipe Carvalho

Fonte: MF Press Global

image 2024 02 09T162206.047

Cada vez mais a ciência explora o grande potencial das células tronco, organismos capazes de dar origem a novas células de diversos tipos e já têm sido utilizadas para diversos tratamentos podendo, em vários casos, reverter lesões, cicatrizando e regenerando tecidos lesionados.

Elas ajudam nos tratamentos das dores também com modulação das dores crônicas modificando a condição anterior causadora das dores, como explica o médico ortopedista e especialista em tratamentos utilizando células tronco Dr. Luiz Felipe Carvalho.

“As terapias com células-tronco são uma forma muito promissora de tratar dores. Elas ajudam a reparar tecidos danificados, reduzir inflamações, aumentando a cicatrização, aliviando as condições dolorosas, como artrite, artrose, lesões musculares e nervosas, dando esperança para uma vida com menos dor e muito mais qualidade”.

Como as células tronco ajudam a combater a dor?

De acordo com o Dr. Luiz Felipe Carvalho, antes de mais nada deve-se analisar qual é o tipo de dor que será tratada, pois cada uma possui uma causa, que pode ser tratada com as células tronco.

“Não existe a dor, existem as dores, diversos tipos, cada uma com uma causa específica, o que leva a tratamentos e ações diferentes das células tronco. Por exemplo, na dor neuropática, as células-tronco têm o objetivo de recuperar a área afetada, seja gerando novas fibras, modulando ou melhorando o fluxo sanguíneo para fornecer mais nutrientes e oxigênio às células”.

“Quando se trata de dores mais específicas, como as causadas por lesões, as células tronco podem ajudar a tratar a raiz do problema, cicatrizando e regenerando as lesões, o que reduz e/ou cessa as dores”, afirma Dr. Luiz Felipe.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.