5 dúvidas mais comuns sobre yoga durante a gravidez

O Yoga é um grande aliado na gravidez, mas muitas mulheres deixam de praticá-la por causa de algumas dúvidas e mitos sobre o tema, afirma a professora de Yoga, especializada no Método Kaiut Yoga, Bruna Tiboni Kaiut

Fonte: MF Press Global

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© Bruna Tiboni Kaiut/MF Press Global

A gravidez é um período importante e muito sonhado na vida de algumas mulheres, mas é um período igualmente delicado, que demanda uma série de cuidados para ser mais tranquilo. Uma das técnicas mais usadas para garantir a saúde, qualidade de vida e bem estar físico e mental durante todo o processo é a prática de Yoga.

No entanto, muitas mulheres deixam de usufruir dos benefícios dessa prática devido a dúvidas e mitos comuns, como explica a professora de Yoga, especializada no Método Kaiut Yoga, Bruna Tiboni Kaiut.

“Infelizmente cada vez mais muitos mitos têm surgido sobre o Yoga, o que afasta muitas mulheres de uma prática, com diversos benefícios comprovados cientificamente, e que podem tornar toda a experiência da gestação muito mais tranquila”.

5 dúvidas mais comuns sobre o Yoga durante a gestação

01 –  Segurança:

“Uma das dúvidas mais comuns sobre o Yoga na gravidez é a segurança tanto da mãe, quanto do bebê, principalmente em relação às posturas, mas na prática por gestantes são usadas técnicas específicas que garantem a segurança plena, mas também é importante consultar seu médico, pois algumas gestações podem ter necessidades específicas”, afirma Bruna Tiboni Kaiut.

02 – Quando começar?:

“Na verdade, a prática de Yoga pode ser realizada até mesmo antes de engravidar, como forma de estimular a fertilidade, durante a gestação, com adaptações para cada fase e no pós-parto, para a recuperação da mulher, a menos que sua gravidez tenha algum tipo de restrição”.

03 – Quais os benefícios?

“O Yoga traz benefícios mentais, como melhora do estresse, ansiedade, prevenção da depressão pós-parto e melhora da conexão mãe-bebê, mas também benefícios físicos, como redução de dores durante o parto normal, fortalecimento muscular, melhora da postura, do sono, e da recuperação pós-parto, vias cesárea ou natural”, ressalta.

04 – Posição do bebê:

“Um mito muito comum sobre o uso do Yoga na gravidez é de que a prática teria influência negativa na posição do bebê na barriga, mas há poucas evidências neste sentido, pelo contrário, estudos indicam a ação do Yoga como benéfico para a hora do parto, tornando-a mais tranquila e estimulando a mobilidade pélvica necessária para acomodar o espaço interno gerado pelo bebê”.

05 – Quais posições devo fazer?:

“Existem diversas posições que podem ajudar durante a gestação, mas algumas se destacam como, por exemplo, a Baddhakonasa, que consiste em sentar-se com as costas na parede, as solas dos pés unidas e os joelhos para os lados por alguns minutos, a Vipartia Karani, onde você se deita com as pernas para cima apoiadas na parede em 90º, o virasana, em que você se ajoelha entre os calcanhares com as pernas entreabertas, o Sukhasana, na qual você se senta com a coluna relaxada e as pernas cruzadas com as mãos apoiadas nos joelhos e a Supta Baddha Konasana, em que a mulher deita-se de costas em um tapete, solas dos pés encostadas, joelhos caindo para as laterais”, explica Bruna Tiboni Kaiut.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.