O Fundo Amazônia vai destinar R$ 96,6 milhões para fortalecer cadeias produtivas de recursos naturais da região, incluindo produtos como cupuaçu, açaí e pirarucu.
A iniciativa faz parte do Programa Florestas e Comunidades: Amazônia Viva e contará com a gestão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
O programa terá duração de dois anos e visa ampliar a oferta de produtos da floresta ao mercado consumidor, diversificar a alimentação escolar e intensificar o fornecimento de alimentos de sociobiodiversidade ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
“É um legado que nós do governo brasileiro precisamos deixar para os povos da floresta. Os produtos da sociobiodiversidade merecem visibilidade econômica”, afirmou João Edegar Pretto, presidente da Conab.
Serão contemplados 32 projetos de cooperativas e associações da Amazônia Legal, envolvendo silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e comunidades quilombolas.
Cada projeto poderá receber até R$ 2,5 milhões para aquisição de equipamentos e infraestrutura destinados à comercialização dos produtos florestais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gerencia o Fundo Amazônia. Segundo a diretora socioambiental Tereza Campello, os recursos possibilitarão investimentos que totalizarão R$ 2,2 bilhões em 2025, fruto de esforços para reduzir o desmatamento e reestruturar os fundos.
“Com quase R$100 milhões destinados à Conab, essa iniciativa vai apoiar comunidades locais e criar uma plataforma organizada de dados sobre a sociobiodiversidade na Amazônia”, destacou Tereza Campello.

















