Imagine levantar um piso e encontrar um jabuti que, segundo relatos, estaria ali há mais de uma década! Essa história curiosa tem movimentado discussões entre especialistas e amantes da vida selvagem.
Enquanto alguns acreditam na incrível capacidade de sobrevivência desses répteis, outros, como o biólogo Henrique Abrahão, questionam a veracidade do caso.
O intrigante caso do jabuti que viveu anos debaixo do piso
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Um enigma reptiliano
Jabutis são conhecidos por sua longevidade e resistência, mas será que um deles conseguiria viver tanto tempo sem acesso a comida ou água? Essa é a grande questão que tem intrigado cientistas.
Alguns defendem que esses animais podem reduzir drasticamente seu metabolismo e sobreviver em condições extremas.
Outros, porém, acreditam que a história pode ter uma explicação menos extraordinária – talvez o jabuti tenha encontrado frestas no solo que permitiram sua sobrevivência.
Debate aberto: ciência vs. curiosidade popular
Casos assim são fascinantes e despertam tanto o imaginário popular quanto a curiosidade científica. Enquanto não há uma conclusão definitiva, uma coisa é certa: os jabutis continuam sendo animais surpreendentes, capazes de feitos incríveis na natureza.

Resistência extrema; o mistério do jabuti que sobreviveu soterrado por anos
Mas como esse pequeno sobrevivente conseguiu resistir a quase uma década em um ambiente fechado? O biólogo Aluísio Vasconcelos de Carvalho esclarece que jabutis são répteis extremamente adaptáveis e onívoros, ou seja, se alimentam tanto de vegetais quanto de pequenos animais.
“Por ser onívoro e comer de tudo, o que aparecer o jabuti irá comer. Então, como não havia vegetação disponível, ele deve ter se alimentado de insetos presentes no ambiente úmido para sobreviver”, explicou o especialista.
Jabutim é a designação vulgar, utilizada no Brasil, para duas espécies de répteis providos de carapaça, exclusivamente terrestres, nativos da América do Sul.
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Agora, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) assumiu os cuidados do jabuti, garantindo que ele receba tratamento adequado antes de ser encaminhado ao Centro de Fauna (Cefau). Até lá, o animal precisa ser mantido sob temperatura controlada e com acesso à luz solar indireta para se recuperar.
A história desse jabuti resistente não apenas impressiona, mas também reforça a incrível capacidade de adaptação da fauna brasileira.