Conheça a Víbora-do-gabão (Bitis rinocerus ) por vídeo postado pelo Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras.
Em um shorts vídeo publicado em seu canal no YouTube, o Biólogo Henrique comenta sobre a víbora-do-gabão, que de acordo com o especialista, a picada da víbora pode ser mortal.
VEJA:
A Víbora-do-gabão
A víbora-do-gabão (Bitis rinocerus) é uma espécie de víbora venenosa encontrada nas florestas e savanas da África subsariana. Esta espécie é a maior do género Bitis, e também é considerada a maior víbora do mundo, além de ter as maiores presas e a maior produção de veneno de qualquer cobra venenosa.
A víbora-do-gabão possui duas subespécies reconhecidas.
A família Viperidae (Filo Chordata, Classe Reptilia), as famosas víboras, constitui um dos mais notáveis grupos de serpentes do mundo, compreendendo cerca de 362 espécies, e apresentando ampla distribuição geográfica.
As víboras são caracterizadas pelo seu complexo mecanismo de inoculação de veneno e nesta família estão as serpentes causais da maior quantidade de acidentes ofídicos da América , sendo, portanto, de grande importância médica.
Para o Brasil, são registradas 32 espécies de viperídeos, sendo 2 do gênero Bothrocophias (Amaral, 1935), 28 do gênero Bothrops (Wagler, 1824), 1 do gênero Crotalus (Linnaeus, 1758) e 1 do gênero Lachesis (Linnaeus, 1766), conhecidas popularmente como jararacas (Bothrops e Bothrocophias), cascavéis (Crotalus) e surucucus (Lachesis).
Vipera, como mostra sua possível etimologia (uipera < uiuus + pario: aquela que pare os filhotes vivos), designa o ofídio venenoso de reprodução vivípara.
Acredita-se que o grupo dos viperídeos tenha se originado na África ou na Ásia, sendo que, atualmente, ocorre tanto no Velho quanto no Novo Mundo.
Diversos trabalhos baseados em dados moleculares têm apontado os crotalíneos do Novo Mundo como uma linhagem monofilética, que teria colonizado a América do Norte a partir de ancestrais asiáticos, possivelmente via Estreito de Bering, em um evento único.
Essa linhagem teria conquistado e se diversificado por todo o continente americano nos últimos 10 a15 milhões de anos, originando os 12 gêneros reconhecidos atualmente.
Investigações sobre a origem e evolução das serpentes peçonhentas na América do Sul sugerem que as diversidades morfológica e ecológica, características do gênero Bothrops, podem ser resultado de uma colonização do continente antes desprovido de viperídeos, seguida de uma rápida radiação adaptativa durante o Mioceno (10-23MA).
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