Vereadores justificam investimento de esgoto sanitário em Lucas do Rio Verde

Liberação de recursos para obras de saneamento refletirá não só na saúde, mas também na valorização dos bairros que serão contemplados

Fonte: CenárioMT

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As obras de saneamento básico que serão realizadas nos bairros Bandeirantes, Parque das Emas e Dalmaso irão agregar valor a uma região do município que está em plena expansão, com previsão de instalação de empreendimentos importantes, desde hotéis até condomínio popular com aproximadamente 450 apartamentos de 50 metros quadrados.

O saneamento é fundamental para a vinda de novos investimentos e melhoria da qualidade de vida da população. A previsão é que no próximo ano seja iniciada a primeira fase de instalação do esgoto, graças à aprovação, por parte dos vereadores, do 3º Substitutivo ao Projeto de Lei n. 34/19, que trata de autorização para empréstimo, junto a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 18 milhões.

callai De acordo com o vereador Airton Callai (PRB) o bairro Bandeirantes, por exemplo, é o bairro onde hoje está acontecendo o maior número de construções de grandes investimentos. Em relação ao loteamento Dalmasso, todo empreendimento já está adequado com a saída de esgoto e assim que a rede principal estiver pronta, basta fazer as ligações.

Além disso, de acordo com o vereador, o retorno para os cofres públicos será imediato, assim que a obra estiver pronta, sem riscos as finanças do município de Lucas do Rio Verde.

O esgoto é o retorno mais rápido que nós temos para os cofres públicos, já que 70% da população de Lucas do Rio Verde paga em dia seu IPTU ou Alvará sempre à vista e isso também deverá ocorrer com a cobrança da taxa de esgoto após a instalação de todo o sistema. O investimento feito no esgoto retornará aos cofres públicos, cerca de 80% já no ano de 2021”, frisou Callai, afirmando que não haverá cobranças adicionais para os moradores de outros bairros da cidade.

“As contribuições de melhorias serão feitas nesses bairros (Bandeirantes, Parque das Emas e Dalmaso) e são esses moradores que vão pagar. Fizemos reuniões com moradores desses bairros e eles mesmos são favoráveis à instalação da rede de esgoto. Se o contribuinte que irá pagar a conta está favorável a isso, porque não fazer”, acrescentou.

Callai comentou ainda que, assim como ele, os demais vereadores votaram favorável ao projeto, pelo fato que depois desse investimento, será possível realizar a mesma obra em bairros mais carentes, tendo em vista o retorno financeiro imediato e que poderá ser empregado para tal melhoria na cidade como um todo.

“Podendo ser parcelado para não ficar pesado para o contribuinte, da mesma forma que fizemos no passado, com as calçadas comunitárias. Esse foi o entendimento que nós tivemos”.

Fernando pael Há três mandatos legislando por Lucas do Rio Verde, o vereador Fernando Pael (DEM) comentou que o esgoto sanitário é uma reivindicação antiga, inclusive dos próprios moradores.

E lembro que desde o início já era uma luta dos outros prefeitos em exercício para conseguir resolver essa situação. Então esse é o pontapé inicial ao aprovarmos esse projeto para que possa dar andamento para uma qualidade de vida melhor”, disse o vereador, afirmando que no município ainda há muito uso de fossas sépticas, que acabam poluindo o lençol freático.

“A sociedade ganhará muito com isso e tenho certeza que a qualidade de vida será bem melhor. Por isso votei a favor desse projeto”, comentou Pael.

Marcos Paulista O vereador Marcos Paulista (PTB) analisou a fundo o projeto como um todo, bem como visitou em in loco os bairros que serão contemplados com a rede de esgoto.

Na visão do edil, a municipalidade ganhou com a aprovação do projeto, que permitirá o Poder Executivo a firmar parceira junto a Caixa e Econômica Federal, a fim de viabilizar os recursos necessários.

Hoje nós temos 25 mil ligações de água no qual somente 7.385  têm ligação de esgoto. Então temos 17.753 endereços onde não passa a rede de esgoto. Se fizemos uma conta básica, ao pegarmos as casas mais antigas onde têm até três fossas por casa, chegaremos a um número de 53.259 fossas em nosso município”, pontuou.

“Como será que está o lençol freático em nossa maravilhosa Lucas do Rio Verde? Alguém já parou para pensar nisso? Sem contar nos casos de diarreia, questão de saúde, nos bairros onde não há rede de esgoto. Sem contar que o imóvel com a rede de esgoto é valorizado em 15% a mais no seu valor de venda”, argumento Paulista.

Jaime Floriano Dr. Jaime É um projeto que se paga, e quem trabalha na área da saúde como eu trabalho, sabe quanto o município é deficiente em saneamento básico. Foi uma decisão muito importante da maioria dos vereadores”, enfatizou o vereador Jaime Jaime Floriano (PDT).

“Não adianta a gente ficar chovendo no molhado, ou não querer ajudar o município. Lucas do Rio Verde cresceu demais, onde todos os dias têm pessoas chegando aqui, tem empresas se instalando e uma das queixas é que não tem esgoto, por isso não tem como se instalar. Temos que pensar no futuro, por isso votei favorável ao projeto”, acrescentou Floriano.

‘“Um projeto viável, sólido para o município de Lucas do Rio Verde”, assim justificou a vereadora professora Cristiani Dias (PT), ao votar favorável a matéria.

 

Cristiani Dias Um projeto que vai beneficiar muito a sociedade de Lucas, principalmente as pessoas que estão alocadas onde o recurso será empregado. Os bairros mais antigos, quando foram constituídos, não existia uma lei como existe hoje sobre a obrigatoriedade de os serviços já estarem prestados antes mesmo das famílias se colocarem nas casas. O investimento com a instalação da rede de esgoto sanitário vem justamente para corrigir essa falha que tem no município”, argumento a vereadora, reafirmando que são obras necessárias para o bom andamento da saúde pública de Lucas do Rio Verde.

A cada R$1 investido em saneamento básico, o sistema de saúde economiza R$4 no tratamento de doenças causadas pela ausência de tratamento de água e esgoto.

Além de investimento em saneamento básico, que irão beneficiar os moradores dos bairros, Bandeirantes, Parque das Emas e Dalmaso, o recurso que será adquirido junto a Caixa Econômica servirá ainda para aquisição de máquinas, equipamentos e usina CBUQ, para a recuperação asfáltica, após o término das obras.

 

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