As mais de 20 famílias que estão deixando uma área pública em Lucas do Rio Verde devem ser realocadas em abrigos ou optar por aluguel social. A informação é da procuradora geral do município, Derlise Marchiori. Ela declarou que o município está dando toda a assistência possível.
Desde as primeiras horas desta terça-feira (17), servidores das Secretarias de Assistência Social e Habitação acompanham a desocupação da área que ficou conhecida como ‘Favelinha’. Ela fica localizada aos fundos do bairro Jardim Amazônia. No local foram construídos barracos que não contam com infraestrutura. Outros setores da administração pública acompanham e participam do processo de desocupação.
“A determinação está sendo cumprida pela PM e pelos oficiais de justiça. Nós estamos dando suporte no recolhimento dos bens das famílias e no encaminhamento das famílias para a Casa Cidadã e para o Lar Bom Samaritano e para aquelas que desejam o aluguel social, também fazer o encaminhamento para elas”, disse.
No início, quando foram detectadas as primeiras ocupações, em 2021, foram identificadas poucas famílias no local. Porém, ao longo do período em que ocorreram negociações para que ocorresse a desocupação da área, 52 famílias foram identificadas morando no local. O número caiu, após as negociações, já que muitas famílias optaram pelo aluguel social. “Hoje a gente identificou 26 famílias que permanecem no local e a gente, enquanto município, está dando suporte para que eles saiam de uma forma tranquila e humanitária”, destacou a procuradora.
Enquanto as famílias serão direcionadas para os dois abrigos, os móveis retirados do local para a destruição dos barracos serão alocados no antigo mercado produtor, no bairro Alvorada. Eles estão sendo catalogados durante a retirada e serão colocados nos boxes. Assim que essas famílias conseguirem um novo endereço poderão retirar do espaço público. Mesmo as pessoas que estão sendo encaminhadas para abrigos poderão requerer o Aluguel Social.
Em relação ao Aluguel Social, a procuradora explica que é um auxílio criado pelo município e que destina um recurso mensal temporário ao morador. “Tem uma lei municipal que autoriza o Aluguel Social, a gente estipula um valor de R$ 1,5 mil por mês. A família busca um imóvel, faz o contrato e o município transfere em dinheiro para ela, mensalmente, o valor do aluguel que foi autorizado. Durante 6 meses está autorizado para essas famílias que estão aqui”, explicou.