A última semana de julho ainda deve ser marcada por novas oitivas no caso da Isabele Guimarães, 14 anos, que morreu vítima por suposto disparo acidental de arma pela amiga, da mesma idade, no condomínio Alphaville I, região nobre da Capital, na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).
Segundo a Polícia Civil, depoimentos devem prosseguir nesta semana, mas não foi informado de quem ou quando serão. Porém, não confirma que uma reconstituição do crime esteja programa para os próximos dias.
Na semanada passada, a DEA concluiu os depoimentos dos principais envolvidos na tragédia. O caso segue sob sigilo por envolver menor. Assim, o conteúdo da investigação (laudo, depoimentos, outras provas coletadas) não pode ser divulgado de forma oficial.
O crime
O tiro que resultou na morte de Isabele ocorreu por volta de 22h30 de domingo, 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália.
A jovem que atirou tem a mesma idade da vítima e alega que estava guardando a arma deixada na casa dela pelo namorado, quando ela disparou matando a amiga. A arma era usada na prática de tiro esportivo. Tanto a família da adolescente que atirou, quanto do seu namorado são adeptos do esporte.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local, mas a vítima já havia morrido. Ela foi encontrada no banheiro da residência. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indica que o disparo que matou Isabele Guimarães Ramos foi dado a curta distância.