Acusado de estuprar e matar por asfixia uma menina de oito anos, o criminoso de 20 anos, seguiu para sua residência e dormiu após cometer os crimes, na residência da vítima, que era sua vizinha, no bairro São José, em Sorriso (a 397 km de Cuiabá). A situação registrada na noite de quarta-feira (17), só foi confirmada na quinta-feira (18), após exame do Instituto Médico Legal (IML).
Ao ser abordado por policiais horas depois do crime, o suspeito contou que naquela noite, por volta das 20 horas, teria ido dormir e não mais saído de casa. No entanto, um amigo dele, que divide o mesmo quarto, relatou aos policiais que ambos teriam ficado à noite bebendo, e por volta de 1 hora da madrugada, o suspeito saiu de casa e retornou 30 a 40 minutos depois, já quase por volta das 2 horas.
Levado à Delegacia, o homem acabou confessando que durante a madrugada, após fazer uso de bebida alcoólica e entorpecente, aproveitou que a vítima estava sozinha em casa, e foi até a residência dela. Enquanto a criança dormia, a asfixiou e abusou sexualmente dela. Ele contou que durante o ato sexual percebeu que menina não mais respirava e assim se vestiu e deixou a casa indo dormir.
O delegado André Eduardo Ribeiro disse que o crime que causou comoção na cidade. Em menos de 24 horas, recebeu resposta da Polícia Civil, que tão logo tomou conhecimento prendeu o suspeito, que é vizinho dos fundos da casa da vítima. “A mãe chegou em casa e a criança estava desacordada. O hospital que acionou a Politec, para saber a causa morte. O legista de imediato identificou o causa, pois ela estava o pescoço quebrado e lesões de abuso sexual”, disse o delegado.
A criança foi estuprada, teve o pescoço quebrado e morreu por asfixia, conforme confirmação do médico legista do município. A criança morava com mãe, mas na noite do crime, estava sozinha em casa, enquanto a mãe trabalhava. A mulher contou que chegou em casa, e percebeu que a filha estava desacordada e que tinha sofrido uma convulsão. Ela foi levada às pressas ao Hospital Regional, onde a equipe médica fez manobras de ressuscitação durante 45 minutos, mas a garota não respondeu aos procedimentos e foi confirmado o óbito.
O médico do hospital acionou o IML para necropsia com objetivo de descobrir a causa da morte. Na manhã de quinta-feira (18), o legista comunicou o delegado André Eduardo Ribeiro, informando que a criança apresentava sinais de abuso sexual bem como indícios de morte violenta.
A partir desse momento, todos os policiais passaram a se dedicar ao esclarecimento do caso. Foram identificados três possíveis suspeitos e um deles apresentou contradições nas declarações. Homicídio qualificado, com emprego de meios cruéis, asfixia e estupro de vulnerável, são os crimes pelos quais o suspeito responderá na Justiça,