Uma suposta ameaça de massacre na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deixou os alunos e funcionários apavorados na última sexta-feira (26), em Cuiabá. Postagens feitas no WhatsApp, por dois universitários, ligaram o alerta na instituição. Em uma foto, um dos suspeitos aparece com a cabeça coberta por um capuz, dizendo que cometeria o crime.
Uma das imagens divulgadas em um dos grupos mostra um dos suspeitos utilizando uma balaclava para esconder o rosto. Na legenda, ele fez a ameaça: “Partiu, massacre hoje galera”. Ele também usa uma camiseta que estampa uma imagem de um jogo de tiros.
Em uma das mensagens, um dos suspeitos afirma no grupo que “eu fiz algo com meu finado irmão mais velho que não gostaria de ter que fazer de novo para alcançar o respeito seu ou da turma toda. (…) As aparências enganam muito. Fica a dica, se respeitem, me respeitam e tudo acaba bem”.
Depois, o aluno ainda continua. “Aproveitem a noite como se fosse a infância, pois as duas acabam rápido, mesmo que algumas pessoas não percebam”. Em outra mensagem, o suspeito diz que mataria todos que o rejeitaram primeiro, em um possível massacre.
“É ruim ter mil e um sentimentos para administrar. As vezes eu só quero um. Por isso ainda não fiz, mas a vontade é grande”, disse o suspeito em outra mensagem. O rapaz seria estudante de Física da Universidade Federal de Mato Grosso.
Uma universitária, que preferiu não se identificar, disse que estas ameaças não são de hoje. “Nossa querida reitora mandou eles para o psicologia e nós teremos ainda que ter aula com dois psicopatas”.
A UFMT emitiu nota, onde explicou que a instituição e a direção do curso estão acompanhando os alunos e que medidas necessárias serão tomadas.
Confira abaixo a nota na íntegra
“A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa que a Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Prae), juntamente com a direção do Instituto de Física e a coordenaçao de curso está realizando o acompanhamento dos estudantes, para adotar as medidas necessárias visando o bem-estar dos mesmos e da comunidade acadêmica”.