141 municípios de Mato Grosso irão receber “kit-covid”

Medicamentos serão enviados às prefeituras, que irão distribuir na atenção básica

Fonte: CenárioMT

KIT

O Governo de Mato Grosso adquiriu grande quantidade de lotes dos medicamentos que compõem o chamado “kit-covid” para distribuir aos 141 municípios de Mato Grosso e, assim, permitir o tratamento precoce dos pacientes com coronavírus.

Durante entrevista ao Canal Rural, neste domingo (05.07), o governador Mauro Mendes afirmou que as aquisições visam ajudar as prefeituras, que são as responsáveis pelo atendimento e compra de remédios para a atenção básica.

Conforme Mendes, os municípios estão tendo dificuldades em fazer as aquisições, não só pela grande demanda e falta de estoque que está tendo no mercado, mas pelos altos preços, que subiram consideravelmente nas últimas semanas.

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“Já compramos e estamos aguardando a chegada ao Estado pelos laboratórios que apresentaram o melhor preço no processo de compra que nós fizemos. E, chegando esse medicamento, nós vamos disponibilizar isso aos 141 municípios do estado para que isso possa ser distribuído de acordo com o que os médicos receitarem”, relatou.

O governador explicou que um dos maiores problemas enfrentados hoje no estado é que os pacientes procuram as unidades de saúde quando já estão em situação muito grave, o que pode ser evitado com o tratamento precoce.

“Hoje nas nossas UTIs as pessoas chegam normalmente com 50%, 60%, 70%, do pulmão comprometido. Temos mais pacientes em UTIs do que nas enfermarias. Isso significa que as pessoas procuram ajuda quando já está muito grave e aí fica muito difícil salvar a vida delas”, lamentou.

De acordo com o chefe do Executivo Estadual, disponibilizar os medicamentos para o tratamento inicial já na atenção básica é uma estratégia que tem dado resultados, pois se o paciente recebe a prescrição médica e consegue o medicamento já na UPA ou policlínica, pode iniciar de imediato o tratamento, reduzindo as chances de a doença de agravar.

“O Governo está fazendo sua parte e eu digo que acredito como cidadão. Não posso dar receita, mas eu posso dar a minha experiência pessoal e de centenas de casos relatados, além das experiências bem-sucedidas em Belém, e no Amapá, onde adotaram esse procedimento de distribuir esses remédios. As pessoas tomaram no início e teve grande sucesso”, ressaltou.