Com o relançamento do clássico “Titanic”, em comemoração aos seus 25 anos, numa versão remasterizada em 4K 3D, muitas pessoas têm saído das salas de cinema impressionadas com como filmes antigos podem ser aprimorados para altíssimas resoluções em um 3D superimerssivo, mas ao contrário do que muitos imaginam esse processo não é novo.
Diversas produções, muito mais antigas que Titanic, já foram relançadas em altas resoluções e qualidades surpreendentes, e esse processo se deve ao material na qual as imagens foram gravadas.
Originalmente, os filmes eram gravados em fitas, normalmente com cerca de 35mm, o que corresponde à medida atual de cerca de 20 Megapixel, para ter uma noção, as produções atuais em 4k têm “apenas” 8,3 Megapixels, o que muda é que atualmente o processo de revelação das fitas foi aprimorado, permitindo extrair imagens com qualidades infinitamente superiores às originais.
Apesar de o processo de recuperação de fitas ser bastante comum, no caso da ausência desses materiais, a remasterização pode ser realizada através de softwares com Inteligência Artificial avançada, capaz de identificar as cores, sombras e diversas características das imagem para recuperá-las, removendo ruídos, estabilizando as gravações, restaurando taxas de quadros e diversos outros processos, que permitem alcançar resoluções atuais em filmes clássicos e videoclipes antigos.