O Fenômeno dos Robôs: Por que eles se tornaram Tão Populares?

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Os robôs estão assumindo o centro das atenções no cenário global. De assistentes virtuais a robôs humanoides, essas criações artificiais têm conquistado a imaginação e a curiosidade das pessoas. Mas por que eles se tornaram tão populares?

De acordo com Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pós PhD em neurociências com especialização em Inteligência Artificial, a IA está no centro dessa revolução tecnológica. Ela está transformando a maneira como interagimos com a tecnologia no dia a dia. Essas soluções inteligentes estão trazendo maior eficiência, conveniência e produtividade para as nossas vidas, o que naturalmente desperta interesse e adoção por parte do público. O Dr. Fabiano destaca que a popularização dos robôs também está relacionada à nossa própria curiosidade humana e fascínio pela ideia de interagir com máquinas inteligentes. “Os robôs representam uma síntese entre ciência, tecnologia e criatividade, despertando o nosso imaginário e alimentando a imaginação coletiva. Eles nos fazem questionar o que é possível e nos permitem explorar o potencial de um futuro onde humanos e máquinas coexistem de forma harmoniosa e colaborativa.

Com avanços surpreendentes em algoritmos e poder computacional, os robôs estão se tornando cada vez mais inteligentes e habilidosos, participando cada vez mais da nossa rotina. No entanto, essa crescente dependência da tecnologia tem levantado questões importantes sobre a influência da IA em nossas vidas. “Estamos sendo dominados pela inteligência artificial, e isso está alterando até mesmo o nosso cérebro”, alerta o Dr. Fabiano. Com os robôs dominando a esfera da inteligência, é inevitável que ocupem cada vez mais espaço na sociedade. Para ele, enquanto alguns se tornarão reféns da tecnologia, outros saberão aproveitar seus benefícios com sabedoria, distinguindo a realidade virtual da vida real.

Esse rápido avanço tecnológico não está isento de riscos. Existe uma preocupação de que a independência dos robôs possa sair do controle. O especialista alerta que fica ainda mais evidente quando consideramos a falta de empatia dessas criações mecânicas. Segundo Fabiano, robôs são lógicos, matemáticos, desprovidos de emoção. “E é justamente essa falta de emoção que nos preocupa, pois quanto mais racionais e frios se tornam, menos as pessoas parecem se importar. A lógica sem emoção pode causar destruição sem arrependimento”, ressalta o neurocientista.

E o que o futuro reserva para a robótica e a inteligência artificial? Estamos apenas começando a desvendar seu verdadeiro potencial. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que os robôs sejam cada vez mais integrados em áreas como saúde, educação, indústria e muito mais. No entanto, é essencial que nos mantenhamos vigilantes e conscientes dos riscos envolvidos, garantindo que não substitua a humanidade. O futuro promete uma simbiose entre humanos e máquinas, ressalta o Dr. Fabiano. Com a contínua evolução da robótica e da IA, é crucial que consideremos os impactos éticos, sociais e emocionais dessas tecnologias, para que possamos moldar um futuro no qual a tecnologia seja um complemento e uma ferramenta a serviço da humanidade, preservando a empatia e a essência humana.

Cabe a nós, como sociedade, definir os limites e direcionar o desenvolvimento dessas criações artificiais para o bem comum.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.