Há alguns anos não havia nem a mais remota faísca da internet, smartphones, ou os computadores tecnológicos que existem hoje me dia, nessa sociedade era utilizado um determinado modelo de ensino para as crianças, no entanto, com o passar do tempo, a tecnologia evoluiu, remodelando a sociedade e formando uma nova geração que já não vive no mesmo contexto anterior, entretanto, o modelo de ensino continua o mesmo, parece contraditório, não?
A evolução da sociedade faz com que sejam necessárias mudanças no modelo de educação, utilizando tecnologias digitais para isso, mas apesar de ser uma possibilidade vantajosa para o ensino, ela deve ser feita com muito cuidado para que não exerça o efeito contrário e prejudique a educação e formação das crianças como um indivíduo.
Essa é a ideia que defendo no meu artigo “Formatando uma personalidade pelo uso moderado e estipulado das telas”, publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina, onde apresento mais detalhadamente os preceitos que embasam essa tese.
O uso indiscriminado das telas, em especial por crianças, pode gerar uma série de problemas como o desenvolvimento de transtornos de ansiedade de atenção, dependência de tecnologias e estimular o afastamento do convívio social.
No entanto, usá-las moderadamente e com alguns cuidados pode ajudar bastante na educação dos pequenos, tornando-se uma importante ferramenta na estimulação da neuroplasticidade cerebral das crianças, ajudando a desenvolver a inteligência, criatividade e raciocínio lógico.
Para isso, é essencial que sejam retiradas as notificações, apagados alguns aplicativos, como Youtube, redes sociais e outras ferramentas prejudiciais para crianças.
Essa série de cuidados e, principalmente, os impactos negativos de sua má utilização, fazem com que seja necessário um amplo acompanhamento de autoridades e profissionais da educação no processo de inserção de tecnologias digitais na educação, para que ela seja feita da melhor forma possível.
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.