Como o consumo de vinho pode ajudar a prevenir infecções de garganta?

Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo, Dr. Fabiano de Abreu, os benefícios comprovados da bebida só compensam com o consumo moderado

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O vinho é uma das bebidas alcoólicas mais famosas, mas além disso, diversos estudos já reforçam benefícios da bebida à saúde, incluindo prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, mas essa lista ganhou um novo item: Prevenção de infecções de garganta.

De acordo com um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Paiva, na Itália, e publicado pela revista “Journal of Agricultural e Food Chemistry”, o vinho possui componentes capazes de eliminar até 99% das bactérias ligadas a infecções de garganta e cáries.

De acordo com os resultados, tanto vinhos tinto, quanto brancos surtiram o mesmo efeito preventivo pela ação antiadesiva de polifenóis presentes na bebida, “tanto os extratos de semente de uva, quanto os extratos de vinho tinto reduziram as contagens de P. gingivalis [responsável por dano tecidual, inflamação e irritação] e F. nucleatum [relacionado a lesões de gengivite]” Afirma o estudo.

Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, esses benefícios reforçam as propriedades importantes da bebida para a saúde, no entanto, para que eles realmente compensem ela deve ser ingerida com moderação.

Esse tipo de microrganismos podem gerar uma série de patologias na região da garganta que prejudicam bastante a qualidade de vida, e ter o consumo de vinho associado à sua redução é um ponto positivo e endossa os benefícios da bebida à saúde, mas é importante lembrar que em excesso ele é tão prejudicial quanto outras bebidas alcóolicas podendo gerar problemas que superam os benefícios”.

Por isso, para que os benefícios do vinho realmente valham a pena é importante consumi-lo com moderação, geralmente é recomendado uma taça diária, por volta de 200ml” Explica Dr. Fabiano.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.