Bactérias ‘carnívoras’ podem estar usando plástico marítimo para se proliferar

De acordo com o Pós PhD em neurociências e Biólogo Dr. Fabiano de Abreu a adaptação dos microrganismos ao plástico é preocupante

plastico lixo mar

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De acordo com estimativas, existem cerca de 2,3 milhões de toneladas nos oceanos, e esse grande volume de resíduos pode estar relacionado a uma série de problemas, inclusive estar colaborando para a proliferação de bactérias perigosas à saúde humana, como reforça um novo estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade Atlântica da Flórida e outras instituições internacionais.

O estudo identificou bactérias nocivas se adaptando a plásticos no Mar do Caribe, o que tem causado preocupação pela sua capacidade de causar doenças, os vestígios de Vibrio foram localizados em larvas de enguia e detritos plásticos extraídos do mar, reforçando indicativos de estudos anteriores.

A bactéria patógena Vibrio pode causar doenças graves e levar à morte, como cólera, dermatite, infecções intestinais, entre outras, em especial pelo consumo de frutos do mar.

Segundo o Pós PhD em neurociências e Biólogo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o estudo preocupa ao apontar a velocidade em que os microorganismos conseguem se adaptar às mudanças no ecossistema.

O que mais chama a atenção no estudo não é apenas o fato da proliferação dessa bactéria específica, mas por indicar o quão rápido microorganismos perigosos podem se proliferar uma vez que o plástico só passou a figurar nos oceanos a menos de um século aproximadamente, um período curto para uma adaptação como essa”.

Além disso, a presença de patógenos em partículas de plástico no mar acende o alerta para o consumo de certos frutos do mar que podem ser contaminados com microplásticos e transmitir essa contaminação aos seres humanos” Afirma Dr. Fabiano de Abreu.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.