As cores podem influenciar no comportamento humano

Fonte: Fabiano de Abreu

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Quando as luzes são emitidas e refletidas em um objeto, elas geram ondas eletromagnéticas que são captadas pelas retinas e decifradas pelo sistema nervoso. É importante ressaltar que existem comprimentos de ondas que não são percebidas a olho nu, logo, existem cores que os seres humanos não conseguem enxergar. Diferentes animais conseguem enxergar mais cores que outros, justamente, pela possibilidade de ver esses comprimentos de ondas.

Atualmente, as cores são amplamente estudadas na área do marketing, criando assim, combinações que expressem a personalidade de uma marca e a forma com a qual esta se comunica com o seu público-alvo. As cores podem dizer muitas coisas, estão relacionadas até com o modo de vestir das pessoas, expressando suas personalidades e a forma com a qual se apresentam para o mundo exterior.

Entender a relação entre cores e linguagem é importante para responder perguntas como: a cor vista é a cor real ou será que é influenciada pelo nome que foi dado a ela? Estudos sugerem que há alterações sutis no cérebro durante a percepção de certas tonalidades. A cor vermelha, por exemplo, provoca o aumento de batimentos cardíacos e aumento do metabolismo, ela provoca fome e, por isso, é muito utilizada em restaurantes.

Estudar sobre as cores e seus efeitos requer uma pesquisa interdisciplinar entre emoções, ciências cognitivas e percepção, já que, psicologicamente, as cores provocam estímulos emocionais amplamente explorados pela publicidade. É um campo extremamente abrangente, onde ainda é possível perceber a insuficiência de dados em relação a quantidade de tonalidades percebidas e não percebidas pelo olho humano.

As cores possuem, inclusive, papel fundamental no comportamento humano. É possível perceber que a influência da cor está presente no dia a dia das pessoas de maneira inconsciente dependendo da forma com a qual ela se apresenta em um ambiente. Essa influência se estende por várias áreas como atenção seletiva, desempenho intelectual e atlético, publicidade e marketing de diferentes empresas focadas em roupas, alimentos e bebidas, podendo influenciar até na agressividade e na atração física.

Nesse contexto, surge a cromoterapia, no qual o paciente é colocado em uma sala onde receberá diferentes ondas eletromagnéticas para equilíbrio da mente e do corpo. Luzes de diferentes cores atuam de diferentes maneiras, cores frias, por exemplo, podem ajudar no tratamento complementar de transtornos como o cansaço mental, sintomas de depressão, transtornos do sono e até pressão alta.

Link para o estudo:
https:/brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/42579/pdf

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Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.