A liberdade é a capacidade de agir, pensar e expressar-se sem restrições, respeitando os direitos individuais e a autonomia pessoal. Essa é uma habilidade cada vez mais valorizada pela sociedade e estimulada por diversas leis e estilos de vida.
Mas fora as ações de terceiros, a liberdade é influenciada por ações internas, mas especificamente processos do órgão-mestre do corpo humano: O cérebro.
O cérebro é responsável não só por ações do corpo, mas também por atitudes mais subjetivas, como a simples tomada de decisões, desde as mais complexas, como parcerias comerciais, ou mais simples, com qual trajeto fazer para o trabalho.
O processo de tomada de decisões pelo cérebro é bastante complexo envolvendo várias regiões cerebrais, em especial as frontais, mostrando a quantidade de fatores envolvidos na tomada de decisão. Dentre as regiões do cérebro envolvidas estão o córtex cingulado anterior, que é responsável por processar a regulação de funções autônomas do corpo, o córtex insular, que lida com estímulos fisiológicos e emocionais, o córtex pré-frontal medial, relacionado com o controle comportamental e córtex pré-frontal, responsável pela consciência, lógica, razão e prevenção.
Ou seja, os aspectos emocionais têm uma grande relevância na tomada de decisões, assim como ações mais autônomas e comportamentais. Mas estes não são os únicos fatores que influenciam o processo.
Apesar de ser importante para a liberdade, o processo de tomada de decisão não é, estritamente, liberdade, que é, na verdade, um conceito muito mais amplo que isso. Liberdade é autoconsciência, que é definida como estar ciente de si mesmo, incluindo suas características, sentimentos e comportamentos.
Ela é essencial para a plenitude humana quando não infringe as regras sociais e a liberdade empática. Livre é quem conhece a si mesmo, quem compreende os próprios limites e age com liberdade pela consciência.
Ser livre significa estar ao lado de pessoas que te fazem bem, é poder dizer o que pensa sem medo de errar. É uma dádiva de quem sabe realmente escutar o outro. A liberdade é a humildade do reconhecimento, do não julgamento, da não depreciação.
É a consciência limpa, o sentimento de dever cumprido, é não ter pendências que afetem o bem estar próprio e do outro. Livre é quem não tem culpa!