O ano de 2025 será decisivo para os rumos políticos do Brasil. Às vésperas de mais uma eleição presidencial, o debate sobre a possível candidatura à reeleição do presidente Lula começa a ganhar força, especialmente diante dos desafios de saúde enfrentados pelo líder petista. Caso Lula não dispute, a grande incógnita será quem assumirá seu lugar como principal articulador do campo progressista.
Internacionalmente, janeiro marcará o retorno de Donald Trump à Casa Branca. A nova gestão norte-americana deve impactar o Brasil em áreas estratégicas como comércio agrícola e meio ambiente, especialmente para o Mato Grosso, estado que se destaca como potência do agronegócio. A relação entre os dois países promete ser um tema central para a economia brasileira.
Ao mesmo tempo, os novos prefeitos eleitos em 2024 assumirão em um ambiente político ainda marcado pela polarização. Suas administrações serão uma prévia do que esperar para 2026: a consolidação da polarização entre direita e esquerda, ou o surgimento de uma liderança de centro capaz de romper esse padrão?
Com um Congresso fragmentado e uma economia que segue oscilante, 2025 será um ano de intensas articulações políticas e desafios institucionais. Nesse contexto, as lideranças nacionais precisarão decidir se caminharão para pautas de consenso ou se manterão a polarização como estratégia dominante.