Com o tema “Tecnologias de Implantação e Manejo de Cultivares de Milho e de Capins em Solos de Cerrado”, o décimo dia de campo organizado pelo Grupo de Estudos em Fitotecnia (Gfeit), da Universidade Federal de São João del-Rei, Campus de Sete Lagoas, reuniu centenas de estudantes, produtores, técnicos e profissionais do agronegócio nesta sexta-feira, dia 28, em Sete Lagoas-MG.
Estações foram montadas no Campus da UFSJ para a apresentação de vitrines e tecnologias inovadoras, como o milho BTMAX, cultivar de milho transgênico desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo em parceria com a Helix, empresa do grupo Agroceres. O milho BTMAX apresenta alta eficácia contra as pragas lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), considerada a principal praga da cultura do milho, e a broca-da-cana (Diatraea saccharalis).
“O primeiro evento transgênico de milho desenvolvido totalmente no Brasil a partir de uma parceria público-privada 100% nacional, mostra como o País tem potencial para desenvolver tecnologias altamente disruptivas”, enfatizou Sara Rios, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo. Os processos para a liberação comercial do evento BTMAX em outros países já foram iniciados pela Helix. No Brasil, as empresas Santa Helena Sementes e Biomatrix, do Grupo Agroceres, comercializam cultivares de milho com o propósito para silagem com o evento transgênico BTMAX.
Durante a abertura do evento, representantes das empresas realizadoras enfatizaram a importância do fortalecimento do eixo ensino, pesquisa e extensão na região Central de Minas Gerais. “Esse encontro traz em discussão um tema altamente estratégico para o desenvolvimento de Minas Gerais, que é a cultura do milho e a pecuária”, disse o diretor de Infraestrutura da Emater-MG Vitório Alves Freitas. “Precisamos estimular o desenvolvimento da agricultura, setor altamente responsável pela balança comercial brasileira”, reforçou o vereador Caio Valace.