Uma empresa é um organismo que precisa de suporte para continuar existindo e gerando resultados, mas sem ligação a nomes específicos, por isso, é possível que o dono ou sócio se afaste do negócio para dar mais atenção a outras atividades ou interesses.
No entanto, para que isso aconteça sem causar problemas e prejuízos é necessário realizar um bom planejamento sucessório empresarial, como explica o advogado e Sócio Diretor da Nelson Wilians Advogados, Sérgio Vieira.
“A administração de uma empresa não é vitalícia, sendo comum a interrupção por motivos como afastamento ou falecimento. Por isso, é fundamental ter um planejamento sucessório empresarial pré-estabelecido, uma estratégia jurídica que assegura a continuidade do patrimônio, permitindo a transição sem grandes problemas”.
O que é o Planejamento Sucessório Empresarial
O planejamento sucessório é o método que estabelece a organização e a transferência dos bens de um líder empresarial antes de seu afastamento ou falecimento, determinando como ocorrerá a sucessão de seu patrimônio, incluindo bens móveis, imóveis e digitais.
Esse processo define legalmente como os bens serão transferidos para os sucessores e demais beneficiários, especificando os valores ou porcentagens destinados a cada um, assim como possíveis responsabilidades em relação à gestão.
Como fazer um Planejamento Sucessório Empresarial?
De acordo com Sérgio Vieira, o Planejamento Sucessório Empresarial deve ser feito por um advogado antecipadamente, considerando as particularidades de cada situação.
“Para realizar um planejamento referente à sucessão empresarial é importante ter um auxílio jurídico adequado para elaborar um plano realmente consistente. O profissional irá adaptar o planejamento à sua realidade e às suas necessidades”.
“Também devem ser consideradas as particularidades de cada empresa e a forma como a sucessão pode impactar o seu funcionamento”, afirma Sérgio Vieira.