É possível regenerar os neurônios?

Fonte: Fabiano de Abreu

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Você acreditava que os neurônios não podiam se regenerar? Novas descobertas na neurociência estão desafiando essa crença popular, revelando que o cérebro possui incríveis capacidades de recuperação após lesões cerebrais.

1. Neurogênese: Surpreendentemente, existe a capacidade de gerar novos neurônios em certas áreas do cérebro adulto, como o hipocampo. Esta neurogênese desempenha um papel vital na recuperação após danos cerebrais, desafiando a noção de que os neurônios não se regeneram.

2. Plasticidade Cerebral: O cérebro possui uma notável capacidade de se reorganizar. Neurônios remanescentes têm a habilidade de estabelecer novas conexões, conhecida como plasticidade sináptica, que pode compensar parcialmente a perda de neurônios.

3. Reabilitação: Terapias e exercícios de reabilitação são fundamentais para fortalecer as conexões neurais e melhorar as funções cerebrais. Terapias ocupacionais, fisioterapia e terapia da fala desempenham um papel vital na recuperação.

4. Redução do Inchaço: Em alguns casos, a atrofia cerebral está ligada ao inchaço. Reduzir o inchaço pode resultar em melhorias significativas na função cerebral.

5. Estimulação Cerebral: A estimulação cognitiva e física também é um fator importante na recuperação cerebral. Este método pode promover a restauração das funções cerebrais.

6. Tratamento de Condições Subjacentes: É essencial tratar condições subjacentes que podem contribuir para a atrofia cerebral, como doenças vasculares, desnutrição ou distúrbios neurodegenerativos.

Embora a recuperação completa nem sempre seja possível após a atrofia cerebral, muitas pessoas relatam melhorias significativas na função cerebral e qualidade de vida por meio de uma combinação de tratamentos médicos, terapias de reabilitação e apoio. Cada caso é único, e o potencial de recuperação varia de pessoa para pessoa.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.