Novo estudo analisa técnicas de reconstrução de mama e seus resultados

Fonte: MF Press Global

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As cirurgias de mamoplastia são uma das mais realizadas em todo o mundo, uma das mais populares é a de reconstrução mamária, utilizada em casos onde houve a remoção total ou parcial da mama, mastectomia, como tratamento decorrente de alguma condição.

No entanto, existem alguns tipos diferentes de mamoplastia reconstrutiva que podem ser realizadas no paciente, como a pré-peitoral, onde o espaço entre o músculo peitoral maior e o retalho cutâneo da mastectomia são preenchidos, e a subpeitoral, que preenche a região entre o músculo peitoral maior e a parede torácica.

Esses dois tipos específicos de mamoplastia reconstrutiva foram analisados por um novo estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Medical University of Vienna e publicado na revista científica “Annals of Surgical Oncology”.

De acordo com o estudo, que analisou mais de 3 mil pacientes, a cirurgia pré-peitoral apresentou menos contraturas capsulares, deformidade animada e  falência da prótese, já em relação a complicações gerais, seroma, hematoma, infecção, necrose de retalho cutâneo e recorrência, ambas as práticas tiveram taxas semelhantes.

A importância de estudos sobre mamoplastia reconstrutiva

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Renato Guerra, a mamoplastia reconstrutiva é um dos procedimentos que mais gera benefícios de autoestima às pacientes, por isso, estudos que busquem desenvolvê-la e reduzir complicações, são essenciais.

A mamoplastia em si já é um procedimento buscado por muitas mulheres para melhorar a autoestima, mas a reconstrutiva carrega um pouco mais de peso por refazer a mama após um processo delicado de tratamento”.

Justamente por isso, por decorrer de uma questão de saúde, estudos desse tipo que buscam entender melhor novos métodos e técnicas para realizar essa cirurgia e reduzir taxas de complicações são altamente importantes”, ressalta

Atualmente, a reconstrução mamária pré-peitoral com implantes tem ganhado mais popularidade pelos resultados estéticos sem prejuízo da saúde oncológica, mas outras técnicas, como a subpeitoral também podem ser utilizadas no processo, mas para isso -é preciso entender tecnicamente cada caso e o método mais indicado para cada um deles”, destaca Dr. Renato Guerra.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.