A presença de Taylor Swift pode impactar a performance dos Chiefs em campo?

Fonte: MF Press Global

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A presença de Taylor Swift nos jogos dos Kansas City Chiefs está gerando discussões sobre a possibilidade da cantora, que está saindo com o jogador Travis Kelce, ter atrapalhado o desempenho do time no último jogo. Taylor assistiu pela segunda vez no camarote, acompanhada de amigos. Mas isso pode realmente influenciar o desempenho da equipe? Lincoln Nunes, preparador mental esportivo, oferece uma visão esclarecedora sobre essa possível conexão entre o mundo das celebridades e o esporte de alto nível.

Para Lincoln, a performance no esporte não é apenas uma questão física, mas também emocional. Ele destaca que alguns atletas têm a capacidade de manter o foco e a concentração, enquanto outros podem sim ser afetados por fatores externos, como a presença de uma celebridade nos camarotes, “Mas no caso dos jogadores de futebol americano, eles têm um mental que desafia a lógica da ciência. São pessoas fora da curva no quesito emocional”, observa Lincoln.

No caso específico dos jogos em que Kelce estava sendo observado por Taylor Swift, a questão da concentração e do foco pode ter sido relevante em algum ponto. Em algumas ocasiões o desempenho de um jogador, como Patrick Mahomes, quarterback do time, pode ser influenciado por fatores como o desejo de forçar movimentos para Kelce impressionar a possível namorada.

No último jogo, os Chiefs enfrentaram o New York Jets, e a partida teve momentos de grande intensidade. Kansas City começou forte, abrindo uma vantagem de 17 a 0 no primeiro quarto. No entanto, os Jets, liderados por Zach Wilson, mostraram resiliência e empataram o jogo em 20 a 20 no terceiro quarto.

No final, os Chiefs conseguiram segurar a vitória, mas não sem desafios. Patrick Mahomes alcançou um marco histórico, chegando ao seu passe de touchdown número 200 da carreira, tornando-se o mais rápido a atingir essa marca na história da NFL, mesmo com um desempenho abaixo da média.

Mesmo com a vitória, alguns usuários das redes sociais relembraram que no último jogo, quando perguntado sobre a influência de Taylor Swift no camarote, Mahomes brincou, “Eu sabia que ela estava aqui, então eu sabia que tinha que passar a bola para Travis”, destacou. Lincoln acredita que, se isso for verdade, é importante não forçar jogadas ou criar pressão sobre um jogador específico. Afinal, no calor do jogo, a equipe deve atuar como um todo.

Mas ele não acredita que a presença de Taylor tenha prejudicado significativamente o desempenho dos Chiefs, pois isso pode envolver diversos outros fatores que vão além da falta de foco e fatores emocionais. No entanto, ele destaca a importância de observar o comportamento da equipe no próximo jogo, “Lembrando que, no esporte, a mente desempenha um papel crucial, e fatores emocionais podem influenciar o resultado final de uma partida, assim como outros fatores estratégicos”, finaliza.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.