O Movimento fica normal depois de uma prótese de quadril? Especialista responde

doutor femea que examina um paciente

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A busca por uma melhor qualidade de vida muitas vezes leva pessoas a considerarem a substituição da articulação do quadril por uma prótese. No entanto, essas pessoas que sofrem com dores e problemas na região se perguntam: será que após a cirurgia, o movimento do quadril volta a ser como antes?

Segundo o ortopedista e especialista em quadril, Dr. David Gusmão, a maioria dos casos apresenta alguma restrição na amplitude do movimento após a cirurgia de prótese, “Isso ocorre porque a prótese, apesar de proporcionar grande melhoria na mobilidade, pode não permitir o mesmo nível de movimento de uma pessoa que nunca teve queixas de dor no quadril, como aquelas capazes de realizar exercícios avançados, como o espacate.

Ele explica que é importante compreender que a prótese não irá restaurar completamente a amplitude de movimento de uma articulação saudável. No entanto, ela oferece uma capacidade de movimentação muito próxima ao normal, o que resulta em um aumento substancial na qualidade de vida para os pacientes.

Gusmão destaca que a cirurgia de prótese de quadril é uma solução eficaz para aliviar a dor e restaurar a independência dos pacientes, “A maioria das pessoas que optam por essa cirurgia experimenta uma grande melhoria na qualidade de vida após a recuperação”, destaca.

O Dr. David Gusmão ressalta a importância de estabelecer expectativas realistas em relação ao movimento após a cirurgia. “A prótese é projetada para permitir que os pacientes retomem atividades do dia a dia, como caminhar, subir escadas e realizar tarefas domésticas, com muito mais conforto e sem dor. No entanto, para atividades mais extremas, pode haver algumas limitações”, acrescenta o especialista.

Ele finaliza afirmando que cada paciente é único, e a avaliação médica personalizada é fundamental para determinar as expectativas realistas e os resultados esperados após a cirurgia de prótese de quadril.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.