A obesidade tem se tornado cada vez mais comum, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de adultos, em todo o mundo, estão acima do peso ideal, dentre eles, 500 milhões são considerados obesos.
No entanto, a obesidade, ao contrário do que se pensa comumente, não é um problema apenas de peso, o aspecto mental é um dos mais importantes para o desenvolvimento da doença, mas muitas vezes é negligenciado, como explica o cirurgião especialista em cirurgia bariátrica, Dr. Fábio Rodrigues.
“A intervenção mais conhecida para tratar obesidade é a cirurgia bariátrica, mas ela não tem como objetivo apenas reduzir o peso do paciente, por isso, em todos os procedimentos que realizo sempre é feito um acompanhamento multidisciplinar do paciente para garantir que ele não volte a ganhar peso e ajudar a evitar doenças associadas”.
“Ter esse apoio de profissionais de diversas áreas ajuda a tornar o tratamento mais completo e melhorar os resultados, tornando-os mais duradouros, isso é comprovado não apenas pelos relatos de nossos pacientes, mas também cientificamente” Afirma Dr. Fábio.
*O cérebro e a obesidade: Um fator importante*
O cérebro é um dos órgãos que está mais fortemente relacionado à obesidade e é o foco do novo estudo “Problemas neuropsicológicos para a obesidade”, publicado pela revista científica Contribuciones a las ciencias sociales, tendo sido produzido pelo Dr. Fábio Rodrigues em uma parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que reforça a necessidade de profissionais de diversas áreas no tratamento da condição.
“A relação entre comportamento, cognição e obesidade é complexa e multifacetada. Diversos fatores, como influência da mídia, aspectos culturais, pressão social, ansiedade e controle inibitório, desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção da obesidade. A compreensão desses aspectos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento da obesidade”.
“É necessário adotar uma abordagem interdisciplinar envolvendo profissionais da nutrição, psicologia e outras áreas para lidar com a complexidade dessas questões. Além disso, é importante considerar os aspectos emocionais e cognitivos dos indivíduos, como a imagem corporal, a regulação emocional e a auto regulação do comportamento alimentar” Afirma o estudo.
O artigo faz parte de uma série de estudos e métodos comprovados cientificamente aplicados pelo Dr. Fábio Rodrigues em seu consultório como forma de aumentar a eficácia do tratamento bariátrico e prevenir problemas como depressão e novo ganho de peso.
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