Um assunto que vem dando o que falar nas redações mundo afora nos últimos dias é o chamado “ChatGPT”. A pesquisa por ele tem se mostrado em ascensão desde dezembro do último ano, de acordo com o Google Trends, ferramenta que mede tendências de busca na web.
Essa plataforma, desenvolvida pela empresa norte-americana OpenAI, interage com o usuário de forma imediata com a elaboração de textos completos e coesos, simulando uma conversação humana.
E é nesse último ponto que as discussões sobre a ferramenta têm ganhado força. Não é incomum tomarmos conhecimento de pessoas afirmando que em pouco tempo o ChatGPT pode substituir os jornalistas humanos nas redações pelo mundo.
Além disso, a semente plantada pela discussão já causa angústia e medo em profissionais da área. Muitos deles se perguntando se isso é possível e temendo, sendo mais claro, a perda de seus empregos para a ferramenta.
Mas, na outra ponta da história, há quem afirme que isso pode acontecer, mas que ainda vai demorar muito. Ou seja, essa inteligência artificial está muito longe de substituir os jornalistas humanos.
Um dos que afirmam isso é o Pós PhD Neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, CEO da empresa MF Press Global, especializada em assessoria de imprensa.
Ele elencou alguns motivos que justificam sua teoria a respeito do assunto.
“Isso ainda tá longe primeiro pelos erros que podem acontecer. Mas não apenas isso. Temos que levar em consideração também a possibilidade de plágio na informação e, mesmo se for aprimorado, esse sistema de inteligência artificial não substitui o humano por conta da cognição, a capacidade de pensar no tema certo, na hora certa e ter a sempre necessária dinâmica de trabalho, que é uma forte característica dos jornalistas”, explicou.