A sociedade brasileira gera um solo fértil para o surgimento de transtornos narcisistas, desigualdade social, violência, uso excessivo de redes sociais, ansiedade, entre outros fatores, contribuem para isso.
Uma pessoa narcisista sente a necessidade de estar em um alto patamar diante de terceiros, ser o centro das atenções e alvejado por elogios constantes para se sentir bem e completo, mesmo que para isso seja necessário simular atos de amor ao próximo.
Nem todos, é claro, são empáticos com intenções narcísicas secundárias, a empatia é um processo biológico que ocorre no córtex pré-frontal, região responsável, dentre outras funções, pela expressão da personalidade e tomada de decisões, o que torna esse tipo de comportamento absolutamente natural e sem necessidade de propaganda.
Já para quem tem a empatia narcisista, seus atos são normalmente bastante difundidos e muitas vezes assumem aspectos dramáticos para gerar maior identificação, entretanto, para que eles sejam postos em prática é necessário um esforço consciente, diferente do que ocorre quando esse processo surge naturalmente.
Com o advento das redes sociais, a empatia narcisista se tornou mais uma importante ferramenta para atrair os olhares para si e gerar a sensação de superioridade para quem sofre desse transtorno, aguçando estímulos enraizados no ser humano de forma alterada devido ao colapso que nosso organismo tem sofrido nos últimos anos.