O Senado vai homenagear a modalidade de terapia alternativa conhecida como “constelação familiar” em sessão especial na sexta-feira (16), às 10h. Desde 2018, a prática faz parte das terapias integrativas e complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no rol das Práticas Integrativas e Complementares (PICS).
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) é o autor do requerimento (RQS 649/2022) para promoção da sessão. Também assinaram o pedido os senadores Guaracy Silveira (PP-TO), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Luiz Pastore (MDB-ES), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Rafael Tenório (MDB-AL), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Segundo informações que constam no site do SUS, a constelação familiar busca “a prevenção de doenças e a recuperação da saúde com ênfase na escuta acolhedora”.
Na justificação do requerimento, Girão disse que o teólogo, filósofo e pedagogo Bert Hellinger desenvolveu o método terapêutico na década de 80, mas a prática chegou ao Brasil na década de 90 e passou a ser expandida a partir de 2010. “Há 30 anos, por meio do Dr. Renato Bertate, médico e constelador familiar, foi organizado o primeiro evento de Constelações Familiares, tendo a alemã, a Sra. Mimansa Erika Farny, como a primeira facilitadora da técnica em solo brasileiro”, escreveu Girão.
Audiência pública
Em março deste ano, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), também a pedido do senador Girão, debateu essas práticas, quando ouviu a alemã Sophie Hellinger, viúva de Bert Hellinger, além de outros apoiadores e críticos da “constelação familiar”.
Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção