Pato quase vira refeição de cobra sucuri; salvo nos 45 do segundo tempo

Fonte: CenarioMT

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a cobra sucuri está toda enrolada no pato, no processo chamado de constrição. É o sistema utilizado pela sucuri para neutralizar a presa e assim, levá-la a óbito antes de engoli-la.
O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a cobra sucuri está toda enrolada no pato, no processo chamado de constrição. É o sistema utilizado pela sucuri para neutralizar a presa e assim, levá-la a óbito antes de engoli-la.

Um pato passou por um sufoco e quase virou refeição de cobra sucuri. ‘Foi salvo nos 45 minutos do segundo tempo’. Veja o vídeo abaixo.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a cobra sucuri está toda enrolada no pato, no processo chamado de constrição. É o sistema utilizado pela sucuri para neutralizar a presa e assim, levá-la a óbito antes de engoli-la.

Algumas pessoas flagram a cena, que acontece dentro de um lago, e começam a bater na cobra sucuri, que está próxima as margens.

Além de ser obrigada a desistir da refeição, a sucuri acabou levando várias chicotadas. Já o pato por sua vez, teve uma nova chance de vida e saiu nadando para fugir de sua predadora.

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A Cobra Sucuri

De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.
A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.

As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.